VESTIDA DE NEGRO
Triste vestida de negro
Tantas vezes iluminada
Percorre os caminhos
Sinuosos e sombrios
Olhar distante e vago
Como uma sereia muda
Sem maldade, sem trevas
Sem medo, sem mágoa
Gosta de vestir-se de negro
Viúva negra ela não é
Ouve as vozes
Das gotas da chuva
Que geram felicidade
Sonha com fadas e castelos
Os espinhos perfuraram
O coração com pensamentos
De amor e talvez ilusão
Beleza singela encantada
Que esconde o perfume das flores
E penetram no profundo
Desejo de amar
Isabel Morais Ribeiro Fonseca
Lindo demais poetisa!
ResponderEliminarGrata pela partilha!
Um grito de dor... às vezes, ninguém o escuta...
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